Em Janeiro de 1905, Pandita Ramabai falou com as jovens de Mukti a respeito da necessidade de um avivamento e pediu voluntárias para se reunirem com ela diariamente para orar nesse sentido. Setenta pessoas responderam e periodicamente outras mais se ajuntaram, até formar um grupo de 550 pessoas que se reuniam duas vezes por dia no início do avivamento.
No dia 29 de junho, às 3h00 da madrugada, o Espírito foi derramado sobre uma das voluntárias. A jovem que dormia ao seu lado acordou-se quando isto aconteceu e vendo o fogo que envolvia completamente o seu corpo, correu para o outro lado do dormitório, buscou um balde cheio de água, e estava quase arremetendo o conteúdo sobre sua companheira quando percebeu que ela realmente não estava incendiada pôr fogo natural. Dentro de uma hora, quase todas as jovens estavam reunidas, chorando, orando e confessando seus pecados a Deus. A jovem recém- batizada pelo Espírito estava sentada no meio delas, relatando o que Deus fizera por ela e exortando as outras ao arrependimento.
Após um forte arrependimento, confissão de pecados e certeza de salvação, muitas voltavam depois de um ou dois dias dizendo: “Somos salvas, e nossos pecados foram perdoados. Agora queremos o batismo de fogo”.
Num domingo, o texto usado foi: “Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3.11). Claramente, o Espírito Santo ensinou as jovens através desta passagem, e de Atos 2.1 – 4, e através da própria experiência da primeira mulher que foi batizada, a esperarem uma experiência literal de fogo, e Deus as respondia na sua expectativa.
Muitas das jovens foram revestidas por um fogo estranho, belo e sobrenatural. Elas gritavam quando o ardor lhes penetrava e revestia. Algumas caíam prostradas ao verem uma grande luz passar diante delas, enquanto o fogo de Deus consumia os membros do corpo do pecado: o orgulho, a ira, o amor ao mundo, o egoísmo e a impureza.
Finalmente uma segurança e um gozo completo tomavam o lugar do arrependimento. Algumas que estiveram estremecendo violentamente sob o poder da convicção de pecados, agora cantavam, louvavam e dançavam de alegria, às vezes saltando por horas a fio sem sentir cansaço.
fonte: Revista Impacto
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